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Um Estudo da In?rcia Ideol?gica Reflex?o sobre a quest?o da uniformiza??o significativa na dimens?o s?cio-psicol?gica, sem?ntica-hermen?utica e l?gica【電子書籍】[ Lucas Vollet ]

Item Number 3

<p>Trechos do livro selecionados:</p> <p>Em compara??o com os processos causais em que est?o envolvidas as coisas naturais, o que caracteriza de maneira mais simples a singularidade da forma??o ideol?gica pode ser expresso como um problema de pedagogia. ? uma dificuldade inerente aos pedagogos explicar o aspecto epist?mico e sem?ntico das Ideias que s?o capazes de transmitir sua linhagem conceitual ao modo de uma “filosofia degenerada” ou um “senso comum” difuso mais ub?quo em sua presen?a cultural que a pr?pria religi?o e a arte. O problema passa por reflex?es epistemol?gicas, medita sobre a teoriza??o do significado ? a sem?ntica ? mas ? o pedagogo quem ir? reunir os resultados dessas reflex?es e ser? cobrado por uma resposta. Pois a forma como a forma??o conceitual encontra um subsolo para prosperar ? na “mente” das pessoas suscet?veis: quando falamos da famigerada ‘proposi??o’ e esperamos dela um retrato contrafatual perfeito do que seria o caso para que uma senten?a seja verdadeira, falamos desse subsolo de favorecimento para que essa verdade possa transmitir sua linhagem com um m?nimo de perda. Esse subsolo ? a “mente”. ? uma resposta de pedagogia aquela que esperamos de algu?m que seja perguntado: qual ? o ide?rio ou ideologia de uma pessoa ou um coletivo?</p> <p>(...)</p> <p>Se transportarmos essa conclus?o para abordar a concep??o de ideologia como supersti??o, encorajada pelo positivismo e o marginalismo, temos uma segunda conclus?o: esses pensadores acreditam que seres humanos n?o aprendem reflexivamente, teorizando sobre o seu pr?prio comportamento e seus efeitos; pois isso seria uma supersti??o antropoc?ntrica ou uma ilus?o de “poder”. Pelo contr?rio, aprendemos com os ensinamentos da ci?ncia emp?rica sobre a biologia, a f?sico-qu?mica e, enfim, a tecnologia que nasce desses estudos. O resultado desse arrazoado ?, contudo, uma mensagem curiosa: aprendemos a nos comportar naturalmente ao gerar reflexivamente os resultados das ci?ncias que n?s mesmos constru?mos. Facilmente percebemos a armadilha: chamamos de “natural” algo que n?s mesmos criamos. Esse c?rculo foi chamado de “mistifica??o” por estudiosos da ideologia; tamb?m, ironicamente, influenciados pelo marxismo. O ser humano mistificado pela imagem que ele constr?i de si mesmo pela ci?ncia natural ? visto como uma meta pedag?gica absoluta, um destino moral ou um fetiche do imagin?rio dram?tico. E isso n?o ? sen?o o efeito nefasto do positivismo. Se n?o pudermos questionar e negociar o conhecimento adquirido atrav?s de nossas pr?prias leis e caminhos pol?ticos, ele ir? descer sobre n?s n?o como um “aprendizado”, mas como uma esp?cie de peso divino disfar?ado de neutralidade natural ‘positiva’.</p> <p>(...)</p> <p>A curiosa situa??o do termo ideologia, hoje, se deve a esse composto impr?prio de apropria??es. Se o reconhecermos, emergir? um uso coerente para o termo? Isso n?o ? garantido, e n?o nos arriscar?amos a dizer que sim t?o cedo. O caminho que escolhemos, contudo, est? tra?ado: uma vez objetificada, a Ideia ? destacada tanto 1. de seu valor l?gico-sem?ntico espec?fico quanto 2. De seu valor para guiar normativamente consensos intersubjetivos e, em contrapartida, ? considerada como um ide?rio abstrato, que se insere nas perguntas poss?veis como uma d?vida sobre o que instrui, doutrina, forma. Com essa caracteriza??o, acreditamos ter encontrado um sinal de largada para entender a degenera??o do termo “ideologia”, com um m?nimo de explica??o para o seu uso popular. Na tradi??o de uso do termo, ele amadurece com as reflex?es alem?s do s?culo dezenove sobre a forma??o cultural (Bildung) e com a nova profissionaliza??o do estudo hist?rico de outros movimentos de assimila??o social, como a Paideia grega. Entre os autores consagrados dessa ?poca poucos n?o se engajaram com o problema, quer pela perspectiva da moral, da interpreta??o (sem?ntica e hermen?utica) ou da tradu??o. No ?mbito da moral, mencionamos toda a cenografia p?s-hegeliana e o debate sobre os est?gios de nega??o reflexivos da autoconsci?ncia em sua busca por se harmonizar com seu ambiente hist?rico-positivo em um estado coletivo de eticidade. Na hermen?utica ? e em menor medida na sem?ntica ? a ?nfase se desloca para as press?es da tradi??o sobre a forma??o de interpreta??es can?nicas e os espa?os de liberdade do int?rprete para criar sentido. Recentemente, teses sobre a impossibilidade de mecanizar processos de tradu??o ajudaram a reconstruir o estudo da forma??o de “significados” fora da ortodoxia sem?ntica, difundindo no mundo intelectual uma onda sobre o “aprendizado hist?rico” que misturava reflex?es sobre din?micas de poder e a canonicidade cient?fica e lingu?stica. Esse movimento ganhou ?mpeto com os estudos multiculturais e p?s-coloniais.</p> <p>Em todos esses casos, h? uma unidade mais ou menos difusa que justifica a presen?a do termo ‘ideologia’, que talvez n?o pudesse ser unificada sem que se perdesse algo. De fato, como voc?bulo, do ponto de vista sem?ntico, seu valor n?o ? completamente determinado. Os racioc?nios em que ele entra n?o tem aquela vantagem de acumular apoio ?s infer?ncias compat?veis. Mas isso n?o significa que ele desencaminha a capacidade de pensar atrav?s dele. Hoje, estamos em uma situa??o em que n?o ? inteligente erradicar termos indeterminados se n?o temos outros melhores. O termo “ideologia” ? inconveniente, mas sem ele estar?amos em pior situa??o, porque poucos conceitos permitem pensar a intersec??o entre temas pol?ticos, sociol?gicos e culturais com temas de epistemologia, sem?ntica e l?gicos. A aparente mir?ade confusa de significados que o termo ‘ideologia’ ganha nas discuss?es contempor?neas pode ser visto como testemunho da profus?o de discuss?es que podem ser alavancadas com sua ajuda. Nossa sugest?o, no livro que segue, ? sugerir que essa intersec??o complexa de temas tem um escopo de discuss?o, mas que ainda n?o estamos prontos para ger?-la em torno de uma conceitualiza??o fixa.</p> <p>(...)</p> <p>Para considerar a “verdade” de “C?sar morreu esfaqueado”, precisamos conseguir traduzir essa senten?a para uma em que C?sar n?o apare?a como personagem de uma hist?ria contingente, e possa ser interpretado como pura fic??o l?gica. Em outras palavras, o historiador atual reconstr?i o universo l?gico em que aquela possibilidade tem certas condi??es espec?ficas, para entender que caminhos de prova seriam necess?rios para dar verdade ? senten?a. Ajustamos o conte?do ao contexto de interpreta??o. ? esse o talento l?gico: reconstruir uma interpreta??o com os recursos lingu?sticos dispon?veis, para dar a entender aquilo que “seria o caso” se existissem Reis da Fran?a e eles fossem carecas. Para driblar a limita??o da interpreta??o, Russel mostra que temos de reconstruir a pr?pria l?gica, a cada nova proposi??o. Ele n?o pode simplesmente “falar o mesmo” que disse outro historiador, pois a equival?ncia de significado (a proposi??o) falha no momento mesmo em que muda o tempo (o enunciado) e a linguagem (a senten?a) do proferimento. Sem reconstruir a l?gica a cada nova proposi??o, ter?amos apenas paradoxos. Com isso apenas estamos tentando solucionar um problema: sobre como o tempo se comporta, ou como podemos prever as caracter?sticas do devir. O que toda proposi??o cont?m ? um conte?do ideol?gico: uma tentativa de parar o tempo, para aquele conte?do particular. Ela se exprime como candidata ? verdade n?o apenas pelas suas condi??es extensionais; mas pelo modo como vende a si mesma como a mais pr?xima do m?ximo de realidade poss?vel, a cada ?ltima informa??o.</p>画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。

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Price 商品価格 133円(税込み)

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